‘Muito além do cidadão Kane’, o documentário de Simon Hartog sobre a Rede Globo para a TV britânica está completando 10 anos. Por mais incrível que pareça, continua proibido para aqueles que seriam os principais interessados: os telespectadores brasileiros. Apesar de todas as mudanças em nosso país, o último trabalho de um grande documentarista permanece refém de artifícios jurídicos. Simon Hartog cometeu a ousadia de dirigir seu olhar sobre a nossa televisão e, no Brasil, é muito perigoso mexer com os interesses dos poderosos. A justiça se tornou desculpa para ‘censura’. Em contrapartida, criou-se uma grande rede de vídeos piratas, que se encarrega de divulgar de todas as maneiras possíveis o documentário mais proibido do Brasil. Mais uma forma de resistência da guerrilha tecnológica pela Internet.
O futuro e a Globo garantiriam muitas dores de cabeça e para o velho Hartog. Os advogados da empresa tentaram durante longos meses impedir a exibição do documentário na Inglaterra e em qualquer país do mundo. Mas Hartog era um homem com uma missão e não se intimidou com as negativas da Globo. Muito pelo contrário. Ele buscou e encontrou as soluções consideradas ‘alternativas’ para ilustrar o seu documentário. De qualquer maneira, os advogados da empresa fracassaram e o documentário foi exibido pela primeira vez, com muito sucesso em 10 de março de 1993.
Mas aqui no Brasil, tudo seria diferente. A Globo venceu na justiça e o público brasileiro perdeu. Apesar de algumas tentativas esporádicas, continuamos reféns de sutilezas legais que nos impedem de ver o único documentário produzido sobre o poder da Rede Globo. Estamos impedidos de assistir a depoimentos brilhantes de personalidades como Chico Buarque, Leonel Brizola e Washington Olivetto, e tantos outros que conheceram na pele o poder da Globo.
Assistam ao vídeo, uma visão de como a TV manipula este Pais.
E lembrem o que já disse os Titãs “A televisão me deixa burro, muito burro demais”.
O futuro e a Globo garantiriam muitas dores de cabeça e para o velho Hartog. Os advogados da empresa tentaram durante longos meses impedir a exibição do documentário na Inglaterra e em qualquer país do mundo. Mas Hartog era um homem com uma missão e não se intimidou com as negativas da Globo. Muito pelo contrário. Ele buscou e encontrou as soluções consideradas ‘alternativas’ para ilustrar o seu documentário. De qualquer maneira, os advogados da empresa fracassaram e o documentário foi exibido pela primeira vez, com muito sucesso em 10 de março de 1993.
Mas aqui no Brasil, tudo seria diferente. A Globo venceu na justiça e o público brasileiro perdeu. Apesar de algumas tentativas esporádicas, continuamos reféns de sutilezas legais que nos impedem de ver o único documentário produzido sobre o poder da Rede Globo. Estamos impedidos de assistir a depoimentos brilhantes de personalidades como Chico Buarque, Leonel Brizola e Washington Olivetto, e tantos outros que conheceram na pele o poder da Globo.
Assistam ao vídeo, uma visão de como a TV manipula este Pais.
E lembrem o que já disse os Titãs “A televisão me deixa burro, muito burro demais”.
Um comentário:
È IRMÃO, VIVEMOS EM UMA "DEMOCRACIA", EM QUE, AS REGRAS SÃO DITADAS PELO REDE GLOBO DE TELEVISÃO, MAS PARECE QUE AS PESSOAS NÃO VÊEM OU NÃO QUEREM VER.
ABRAÇOS...
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